Thursday, September 30, 2010
Pessoa apaixonada
"A pessoa apaixonada sobrevaloriza aquele que ama. Os psicólogos dizem que projectamos os nossos desejos nele e os psicanalistas garantem que voltamos a ser crianças e encontramos no outro os nossos pais. Quando apaixonados, achamos tudo mais bonito, o mundo parece mais colorido e luminoso. Mas o estado de enamoramento não traz apenas ilusão; também traz conhecimento.
Só é possível que nos conheçamos a fundo, a nós próprios, através de outro ser humano. Fazemo-lo com os nossos pais, enquanto crianças, mais tarde com os amigos, mas sobretudo isso acontece quando nos apaixonamos. Nessa altura, queremos saber tudo sobre aquele que amamos, estar sempre a seu lado, amá-lo e sermos correspondidos para sempre. Vemo-lo não só como é no presente, mas como foi em criança, em jovem, recuperamos todas as suas experiências - incluindo os seus amores. E o mesmo faz ele consigo.
Através dele, portanto, não conhecemos apenas as nossas ambições mas as ânsias, as qualidades, as virtudes e as debilidades, os seus erros e o seu potencial escondido; como um realizador que sabe logo à partida a grande actriz que tem na sua frente, apesar de apenas ver uma menina inocente.
Mas este extraordinário processo de conhecimento apenas é possível com duas condições. A primeira é que cada um, ao contar a sua vida, diga a verdade. Só aquele que é sincero sobre o seu passado abre o seu coração e a sua alma ao outro e pode com ele fundir-se sem perder a própria identidade. A outra condição é a liberdade. Cada um deve ser livre para se exprimir, livre para dizer aquilo que lhe agrada no outro e aquilo de que não gosta.
O estado de paixão é uma grande oportunidade para nos conhecermos a nós próprios e aos nossos desejos em profundidade, sem sermos esmagados ou limitados por limites, vínculos, tabus e hábitos que nos refreiam. Apesar de tudo, muitas pessoas não têm coragem de deixar-se emergir no mais profundo do seu ser, inibem-se, calam-se ou mentem, ou mostram apenas os aspectos que julgam que vão agradar ao seu amado.
É porém a procura contínua do conhecimento recíproco que faz durar o amor. Porque o ser humano tem mil características, mil potenciais, e quando o libertamos dos travões, floresce de autoconfiança e cada novo encontro torna-se algo diferente e surpreendente. Compararia os apaixonados a dois artistas que tiram milhões de fotografias um ao outro, recuperando ora imagens diferentes do seu amado ora de si próprios. Imagens que são produto da sua imaginação mas, em simultâneo, são reais. É assim o conhecimento do amor, assim, tão parecido com a arte."
* por Francesco Alberoni, Publicado a 28 de Setembro de 2010 no Jornal I
Só é possível que nos conheçamos a fundo, a nós próprios, através de outro ser humano. Fazemo-lo com os nossos pais, enquanto crianças, mais tarde com os amigos, mas sobretudo isso acontece quando nos apaixonamos. Nessa altura, queremos saber tudo sobre aquele que amamos, estar sempre a seu lado, amá-lo e sermos correspondidos para sempre. Vemo-lo não só como é no presente, mas como foi em criança, em jovem, recuperamos todas as suas experiências - incluindo os seus amores. E o mesmo faz ele consigo.
Através dele, portanto, não conhecemos apenas as nossas ambições mas as ânsias, as qualidades, as virtudes e as debilidades, os seus erros e o seu potencial escondido; como um realizador que sabe logo à partida a grande actriz que tem na sua frente, apesar de apenas ver uma menina inocente.
Mas este extraordinário processo de conhecimento apenas é possível com duas condições. A primeira é que cada um, ao contar a sua vida, diga a verdade. Só aquele que é sincero sobre o seu passado abre o seu coração e a sua alma ao outro e pode com ele fundir-se sem perder a própria identidade. A outra condição é a liberdade. Cada um deve ser livre para se exprimir, livre para dizer aquilo que lhe agrada no outro e aquilo de que não gosta.
O estado de paixão é uma grande oportunidade para nos conhecermos a nós próprios e aos nossos desejos em profundidade, sem sermos esmagados ou limitados por limites, vínculos, tabus e hábitos que nos refreiam. Apesar de tudo, muitas pessoas não têm coragem de deixar-se emergir no mais profundo do seu ser, inibem-se, calam-se ou mentem, ou mostram apenas os aspectos que julgam que vão agradar ao seu amado.
É porém a procura contínua do conhecimento recíproco que faz durar o amor. Porque o ser humano tem mil características, mil potenciais, e quando o libertamos dos travões, floresce de autoconfiança e cada novo encontro torna-se algo diferente e surpreendente. Compararia os apaixonados a dois artistas que tiram milhões de fotografias um ao outro, recuperando ora imagens diferentes do seu amado ora de si próprios. Imagens que são produto da sua imaginação mas, em simultâneo, são reais. É assim o conhecimento do amor, assim, tão parecido com a arte."
* por Francesco Alberoni, Publicado a 28 de Setembro de 2010 no Jornal I
Mis lentos ojos
Luis Cernuda-QUISIERA ESTAR SOLO EN EL SUR
Quizá mis lentos ojos no verán más el sur
de ligeros paisajes dormidos en el aire,
con cuerpos a la sombra de ramas como flores
o huyendo en un galope de caballos furiosos.
El sur es un desierto que llora mientras canta,
y esa voz no se extingue como pájaro muerto;
hacia el mar encamina sus deseos amargos
abriendo un eco débil que vive lentamente.
En el sur tan distante quiero estar confundido.
La lluvia allí no es más que una rosa entreabierta;
su niebla misma ríe, risa blanca en el viento.
Su oscuridad, su luz son bellezas iguales.
Quizá mis lentos ojos no verán más el sur
de ligeros paisajes dormidos en el aire,
con cuerpos a la sombra de ramas como flores
o huyendo en un galope de caballos furiosos.
El sur es un desierto que llora mientras canta,
y esa voz no se extingue como pájaro muerto;
hacia el mar encamina sus deseos amargos
abriendo un eco débil que vive lentamente.
En el sur tan distante quiero estar confundido.
La lluvia allí no es más que una rosa entreabierta;
su niebla misma ríe, risa blanca en el viento.
Su oscuridad, su luz son bellezas iguales.
Wednesday, September 29, 2010
Muji
Muji abre loja no Chiado
É a abreviatura de Mujirushi Ryohin, que significa 'produtos de qualidade sem marca'. A primeira loja Muji em Portugal tem cerca de 300 metros quadrados, distribuídos por dois pisos, na rua do Carmo e inaugura em Novembro. Objectos e acessórios para a casa, escritório e lazer, bem como mobiliário, produtos de beleza, artigos de viagem, roupa e acessórios compõem a oferta da marca que começou com 40 produtos e que atualmente conta mais de 8 mil referências.
A Muji começou em 1980 como uma marca da cadeia da supermercados The Seyu, no Japão, com a denominação Mujirushi Ryohin. O objetivo era desenvolver uma gama de produtos de qualidade e baratos. Por isso, o conceito de marketing de afirmar que o importante é o produto não é a marca. A primeira loja operada diretamente pela Muji abriu em 1983 e oito anos depois abriu a primeira loja internacional, em Londres.
Atualmente tem 460 pontos de venda a nível mundial, dos quais 320 no Japão, e soma cerca de 4 mil colaboradores.
Tirado daqui.
É a abreviatura de Mujirushi Ryohin, que significa 'produtos de qualidade sem marca'. A primeira loja Muji em Portugal tem cerca de 300 metros quadrados, distribuídos por dois pisos, na rua do Carmo e inaugura em Novembro. Objectos e acessórios para a casa, escritório e lazer, bem como mobiliário, produtos de beleza, artigos de viagem, roupa e acessórios compõem a oferta da marca que começou com 40 produtos e que atualmente conta mais de 8 mil referências.
A Muji começou em 1980 como uma marca da cadeia da supermercados The Seyu, no Japão, com a denominação Mujirushi Ryohin. O objetivo era desenvolver uma gama de produtos de qualidade e baratos. Por isso, o conceito de marketing de afirmar que o importante é o produto não é a marca. A primeira loja operada diretamente pela Muji abriu em 1983 e oito anos depois abriu a primeira loja internacional, em Londres.
Atualmente tem 460 pontos de venda a nível mundial, dos quais 320 no Japão, e soma cerca de 4 mil colaboradores.
Tirado daqui.
Par perfeito
Zilian põe mulheres em busca do par ideal... de sapatos
A marca de sapatos portuguesa Zilian começa hoje uma campanha chamada "Encontre o Par Perfeito". A ideia é convidar as mulheres a percorrer a cidade em busca do par ideal... de sapatos. A campanha da Zilian decorre em Lisboa e em Braga entre os dias 28 de Setembro e 9 de Outubro.
A marca vai espalhar centenas de sapatos da nova colecção Outono-Inverno em locais públicos seleccionados, levando as fãs da marca a correr às lojas Zilian para levantar o seu par preferido após terem encontrado um dos sapatos "perdidos" na cidade.
Apresentando o sapato numa das lojas ganham um desconto de 50% (ou seja, só terão de pagar o segundo sapato). Mas se o sapato que encontrarem não for o "Par Perfeito", podem sempre trocá-lo por outro tamanho ou modelo.
Todos os dias, os sapatos vão estar espalhados em locais diferentes. Poderão ser encontrados em restaurantes, bares, spas, ginásios, hair studios, entre outros locais. O roteiro e moradas dos locais serão disponibilizados diariamente no site da Zilian (www.zilianchoose.com ) e na página de Facebook da marca (www.facebook.com/zilianchoose ).
Tirado daqui
A marca de sapatos portuguesa Zilian começa hoje uma campanha chamada "Encontre o Par Perfeito". A ideia é convidar as mulheres a percorrer a cidade em busca do par ideal... de sapatos. A campanha da Zilian decorre em Lisboa e em Braga entre os dias 28 de Setembro e 9 de Outubro.
A marca vai espalhar centenas de sapatos da nova colecção Outono-Inverno em locais públicos seleccionados, levando as fãs da marca a correr às lojas Zilian para levantar o seu par preferido após terem encontrado um dos sapatos "perdidos" na cidade.
Apresentando o sapato numa das lojas ganham um desconto de 50% (ou seja, só terão de pagar o segundo sapato). Mas se o sapato que encontrarem não for o "Par Perfeito", podem sempre trocá-lo por outro tamanho ou modelo.
Todos os dias, os sapatos vão estar espalhados em locais diferentes. Poderão ser encontrados em restaurantes, bares, spas, ginásios, hair studios, entre outros locais. O roteiro e moradas dos locais serão disponibilizados diariamente no site da Zilian (www.zilianchoose.com ) e na página de Facebook da marca (www.facebook.com/zilianchoose ).
Tirado daqui
Enemigo
Delfina Acosta -ENEMIGO
Mi peor enemigo, tú que me amas
como una ciega lluvia que al caer
escampa, arrecia, escampa. Mi enemigo,
yo te corono amante, pueblo y rey.
Con una hiedra mis cabellos atas
y sabes del lunar que es mi clavel.
Cuando el jazmín de su rocío cuelga
y huele a flor pisada antes de ayer,
con la ronda impaciente de tus pasos
bajo tu sombra vengo a florecer.
Si no te amara, nunca te odiaría.
No te vaya, enemigo, yo a perder.
¿Quién me perdonará? ¿Por quién mis versos
caerán de mi tristeza en el papel?
Tú, mi enemigo. Yo, enemiga tuya.
La muerte no helará nuestro querer.
Mi peor enemigo, tú que me amas
como una ciega lluvia que al caer
escampa, arrecia, escampa. Mi enemigo,
yo te corono amante, pueblo y rey.
Con una hiedra mis cabellos atas
y sabes del lunar que es mi clavel.
Cuando el jazmín de su rocío cuelga
y huele a flor pisada antes de ayer,
con la ronda impaciente de tus pasos
bajo tu sombra vengo a florecer.
Si no te amara, nunca te odiaría.
No te vaya, enemigo, yo a perder.
¿Quién me perdonará? ¿Por quién mis versos
caerán de mi tristeza en el papel?
Tú, mi enemigo. Yo, enemiga tuya.
La muerte no helará nuestro querer.
Tuesday, September 28, 2010
Desculpem mas tem piada
Dono da Segway morre num acidente... de Segway
Jimi Heselden, o dono da empresa de veículos Segway, foi ontem encontrado morto na sua propriedade em North Yorkshire, em Inglaterra. O milionário de 62 anos terá, ao que tudo indica, caído de um penhasco ao pé da sua casa quando passeava numa versão todo-o-terreno de um veículo Segway.
Tanto a polícia britânica como a Segway já fizeram saber que tudo indica que se terá tratado de um acidente. "É com grande tristeza que confirmamos que Jimi Heselden morreu num trágico acidente perto de sua casa. Os nossos pensamentos estão com a sua família e amigos, que pediram privacidade neste momento", disse a empresa em comunicado.
Os veículos Segway, comercializados desde 2002, têm duas rodas e um motor eléctrico que permite atingir os 19 km/h. Em Portugal, são utilizados pela polícia e por empresas de segurança para patrulhamento.
Jimi Heselden fez a sua fortuna na construção e era um dos homens mais ricos de Inglaterra, com uma fortuna estimada em 195 milhões de euros. O britânico tinha adquirido a Segway em 2009.
Tirado daqui.
Mi corazón será brasa de tu incensario
Rubén Darío-CANTO DE ESPERANZA
Un gran vuelo de cuervos mancha el azul celeste.
Un soplo milenario trae amagos de peste.
Se asesinan los hombres en el extremo Este.
¿Ha nacido el apocalíptico Anticristo?
Se han sabido presagios, y prodigios se han visto
y parece inminente el retorno del Cristo.
La tierra está preñada de dolor tan profundo
que el soñador, imperial meditabundo,
sufre con las angustias del corazón del mundo.
Verdugos de ideales afligieron la tierra,
en un pozo de sombras la humanidad se encierra
con los rudos molosos del odio y de la guerra.
¡Oh, Señor Jesucristo!, ¿por qué tardas, qué esperas
para tender tu mano de luz sobre las fieras
y hacer brillar al sol tus divinas banderas?
Surge de pronto y vierte la esencia de la vida
sobre tanta alma loca, triste o empedernida,
que, amante de tinieblas, tu dulce aurora olvida.
Ven, Señor, para hacer la gloria de ti mismo,
ven con temblor de estrellas y horror de cataclismo,
ven a traer amor y paz sobre el abismo.
Y tu caballo blanco, que miró al visionario,
pase. Y suene el divino clarín extraordinario.
Mi corazón será brasa de tu incensario.
Un gran vuelo de cuervos mancha el azul celeste.
Un soplo milenario trae amagos de peste.
Se asesinan los hombres en el extremo Este.
¿Ha nacido el apocalíptico Anticristo?
Se han sabido presagios, y prodigios se han visto
y parece inminente el retorno del Cristo.
La tierra está preñada de dolor tan profundo
que el soñador, imperial meditabundo,
sufre con las angustias del corazón del mundo.
Verdugos de ideales afligieron la tierra,
en un pozo de sombras la humanidad se encierra
con los rudos molosos del odio y de la guerra.
¡Oh, Señor Jesucristo!, ¿por qué tardas, qué esperas
para tender tu mano de luz sobre las fieras
y hacer brillar al sol tus divinas banderas?
Surge de pronto y vierte la esencia de la vida
sobre tanta alma loca, triste o empedernida,
que, amante de tinieblas, tu dulce aurora olvida.
Ven, Señor, para hacer la gloria de ti mismo,
ven con temblor de estrellas y horror de cataclismo,
ven a traer amor y paz sobre el abismo.
Y tu caballo blanco, que miró al visionario,
pase. Y suene el divino clarín extraordinario.
Mi corazón será brasa de tu incensario.
Monday, September 27, 2010
A noite foi dura
Ontem, a noite foi dura. Quando deram os primeiros acordes de salsa, a população saiu à rua e pôs-se a dançar. Na Praça Manuel Marulanda, ao lado do recente mural dedicado a Mono Jojoy, centenas de pessoas dançaram sem parar. A festa atingiu o auge quando chegou uma excursão de australianos, norte-americanos, bulgaros, irlandeses e ingleses que fazem parte da organização Hands Off Venezuela. Aí, novos e velhos dedicaram-se a cortejar as extravagantes estrangeiras. Naturalmente, a lei seca decretada pelo Conselho Nacional Eleitoral nao foi cumprida. O 23 de Enero é um bairro peculiar em que as leis são as que a gente decida que sao as melhores em cada momento. Portanto, a lei seca durou as escassas horas em que os frigorificos esgotaram as garrafas de rum.
Às três da manhã, quando ainda havia gente embriagada encostada pelos cantos, começaram a soar os foguetes. O colectivo Camilo Cienfuegos inaugurou o despertar no bairro. De seguida, a organização La Piedrita lançou a sua rajada de foguetes. E, claro, todos quiseram experimentar as pistolas para vitoriar o comandante Hugo Chávez. Potentes sistemas de som montados em lugares estratégicos ecoavam entre os prédios. Músicas das FARC de apoio a Hugo Chávez, os clássicos cubanos, tudo serviu para despertar os habitantes deste bairro de 500 mil habitantes. Às quatro da manhã, ja havia filas para votar. Os jovens puseram roupa alusiva ao processo bolivariano e os idosos vestiram as suas melhores peças.
Dentro das secções de voto, aquartelaram-se os soldados para proteger as urnas e as máquinas electrónicas de voto. Lá fora, entre os disparos e os foguetes, a população juntou-se em frente ao Liceu Francisco Fajardo para esperar a chegada do presidente venezuelano. Hugo Chávez chegou no seu melhor estilo conduzindo sozinho um automóvel vermelho escoltado por outros dois.
Neste momento, discute-se e aposta-se quantos deputados terá a coligação governamental. Recomeçaram os disparos. A oposiçao já diz que ganhou e que começou uma nova era. Os bolivarianos festejam a vitória. Ou seja, ambos ganharam sem resultados. A ver como acaba a noite.
NOTA: Até ao momento, em 165 lugares, estao confirmados 95 deputados para o PSUV-PCV, 61 para o MUD (oposiçao) e dois para o PPT (saiu este ano da coligaçao governamental). Para o Parlamento Latino-Americano, o PSUV-PPT teve seis deputados e a oposiçao cinco. A participaçao foi de 66,45%.
Tirado daqui.
Às três da manhã, quando ainda havia gente embriagada encostada pelos cantos, começaram a soar os foguetes. O colectivo Camilo Cienfuegos inaugurou o despertar no bairro. De seguida, a organização La Piedrita lançou a sua rajada de foguetes. E, claro, todos quiseram experimentar as pistolas para vitoriar o comandante Hugo Chávez. Potentes sistemas de som montados em lugares estratégicos ecoavam entre os prédios. Músicas das FARC de apoio a Hugo Chávez, os clássicos cubanos, tudo serviu para despertar os habitantes deste bairro de 500 mil habitantes. Às quatro da manhã, ja havia filas para votar. Os jovens puseram roupa alusiva ao processo bolivariano e os idosos vestiram as suas melhores peças.
Dentro das secções de voto, aquartelaram-se os soldados para proteger as urnas e as máquinas electrónicas de voto. Lá fora, entre os disparos e os foguetes, a população juntou-se em frente ao Liceu Francisco Fajardo para esperar a chegada do presidente venezuelano. Hugo Chávez chegou no seu melhor estilo conduzindo sozinho um automóvel vermelho escoltado por outros dois.
Neste momento, discute-se e aposta-se quantos deputados terá a coligação governamental. Recomeçaram os disparos. A oposiçao já diz que ganhou e que começou uma nova era. Os bolivarianos festejam a vitória. Ou seja, ambos ganharam sem resultados. A ver como acaba a noite.
NOTA: Até ao momento, em 165 lugares, estao confirmados 95 deputados para o PSUV-PCV, 61 para o MUD (oposiçao) e dois para o PPT (saiu este ano da coligaçao governamental). Para o Parlamento Latino-Americano, o PSUV-PPT teve seis deputados e a oposiçao cinco. A participaçao foi de 66,45%.
Tirado daqui.
Green style
Visitors to our shop, Eco Age, often remark on the fact that we apparently have a garden growing vertically on our outside walls. At the moment it’s a little unusual for Chiswick High Street but I’m hoping vertical growing will become increasingly normal. I’m afraid I missed the World Green Roof Congress held in London last week – we can’t get to everything! But it did remind me what a good idea green roofs are especially in urban areas, converting dead space to growing and promoting biodiversity, but also slowing rainfall. We now experience increased heavy rainfall urban areas (predicted to get worse with climate change), coupled with increasing amounts of concrete. The result is a lot of flooding. Green roofs planted with sedum and grasses provide absorbent surfaces that slow down and manage these deluges.
Tirado daqui.
Tirado daqui.
Bajo mis manos
Jaime Sabines-ADÁN Y EVA XV
Bajo mis manos crece, dulce, todas las noches. Tu vientre manso, suave, infinito. Bajo mis manos que pasan y repasan midiéndolo, besándolo; bajo mis ojos que lo quedan viendo toda la noche.
Me doy cuenta de que tus pechos crecen también, llenos de ti, redondos y cayendo. Tú tienes algo. Ríes, miras distinto, lejos.
Mi hijo te está haciendo más dulce, te hace frágil. Suenas como la pata de la paloma al quebrarse.
Guardadora, te amparo contra todos los fantasmas; te abrazo para que madures en paz.
Bajo mis manos crece, dulce, todas las noches. Tu vientre manso, suave, infinito. Bajo mis manos que pasan y repasan midiéndolo, besándolo; bajo mis ojos que lo quedan viendo toda la noche.
Me doy cuenta de que tus pechos crecen también, llenos de ti, redondos y cayendo. Tú tienes algo. Ríes, miras distinto, lejos.
Mi hijo te está haciendo más dulce, te hace frágil. Suenas como la pata de la paloma al quebrarse.
Guardadora, te amparo contra todos los fantasmas; te abrazo para que madures en paz.
Thursday, September 23, 2010
Pensamiento
Nezahualcóyotl-Pensamiento
¿Es que en verdad se vive aquí en la tierra?
!No para siempre aquí!
Un momento en la tierra,
si es de jade se hace astillas,
si es de oro se destruye,
si es plumaje de ketzalli se rasga,
!No para siempre aquí!
Un momento en la tierra.
¿Es que en verdad se vive aquí en la tierra?
!No para siempre aquí!
Un momento en la tierra,
si es de jade se hace astillas,
si es de oro se destruye,
si es plumaje de ketzalli se rasga,
!No para siempre aquí!
Un momento en la tierra.
Dia europeu sem carros
Passa hoje mais um dia europeu sem carros. Mas isto de não usar o carro é uma maçada. Assim sendo, este ano as Câmaras decidiram não fechar as ruas, ou seja, toda a gente pode levar o carro. «Quer-se dizer», é dia europeu sem carros mas com carros, o que marca uma nova era no substrato ecológico de todo o europeu que se preze. Celebra-se qualquer coisa que soe bem, mas não se pratica porque não dá muito jeito. Mal comparado, é assim uma espécie de estarmos de dieta mas mandarmos vir um cozido porque estamos cheios de fome.
Francisco Ferreira, da Quercus, com aquele ar ecológico, verde e saudável e de correcção a régua e esquadro, Deus lhe perdoe, não se eximiu também de comunicar aos cidadãos que isto dos carros é uma chatice. É o CO2, é o stress é aquela lista enorme de malfeitorias dos carros. Portanto, vou-me meter no carro e vou para Lisboa celebrar o «dia europeu sem carros» e pensar que é por estas e por outras que pouca gente liga já às patetices em uso corrente.
E.T. Podemos levar os carros mas não escapamos a uma série de pérolas. Ainda agora ali está no «Bom dia Portugal» um senhor bem «apessoado» com uma daquelas gravatas instituídas e aprovadas como adorno nacional, entenda-se lisas e de cor única, do Montijo, a anunciar actividades durante o dia, como demonstração de carros a pedais (eu seja ceguinho), insufláveis (não consegui perceber bem o que era aquilo ou para que serviam) e apelos ao uso das ciclovias, das bicicletas e anunciando que estes dias sem carros têm um grande impacto no ambiente e na mobilidade inteligente, seja o que for que a «mobilidade inteligente» signifique. O que esta gente arranja é que vou sentar-me no carro, meto a primeira e vou sentir-me móvel… mas profundamente estúpido. Ah! Esperem…estão para ali a dizer que esta madrugada houve «skates» no túnel do Marquês, também. E está ali uma senhora com um «skate» na mão dizendo, em directo, que passou uma noite muito engraçada e muito dinâmica… (SIC). Mudam-se os tempos, mudam-se os conceitos de uma noite engraçada e dinâmica.
Que Deus nos cubra de bençãos.
Tirado daqui.
Francisco Ferreira, da Quercus, com aquele ar ecológico, verde e saudável e de correcção a régua e esquadro, Deus lhe perdoe, não se eximiu também de comunicar aos cidadãos que isto dos carros é uma chatice. É o CO2, é o stress é aquela lista enorme de malfeitorias dos carros. Portanto, vou-me meter no carro e vou para Lisboa celebrar o «dia europeu sem carros» e pensar que é por estas e por outras que pouca gente liga já às patetices em uso corrente.
E.T. Podemos levar os carros mas não escapamos a uma série de pérolas. Ainda agora ali está no «Bom dia Portugal» um senhor bem «apessoado» com uma daquelas gravatas instituídas e aprovadas como adorno nacional, entenda-se lisas e de cor única, do Montijo, a anunciar actividades durante o dia, como demonstração de carros a pedais (eu seja ceguinho), insufláveis (não consegui perceber bem o que era aquilo ou para que serviam) e apelos ao uso das ciclovias, das bicicletas e anunciando que estes dias sem carros têm um grande impacto no ambiente e na mobilidade inteligente, seja o que for que a «mobilidade inteligente» signifique. O que esta gente arranja é que vou sentar-me no carro, meto a primeira e vou sentir-me móvel… mas profundamente estúpido. Ah! Esperem…estão para ali a dizer que esta madrugada houve «skates» no túnel do Marquês, também. E está ali uma senhora com um «skate» na mão dizendo, em directo, que passou uma noite muito engraçada e muito dinâmica… (SIC). Mudam-se os tempos, mudam-se os conceitos de uma noite engraçada e dinâmica.
Que Deus nos cubra de bençãos.
Tirado daqui.
Wednesday, September 22, 2010
Hoy amo la noche
Amado Nervo-XXIX
Yo amaba lo azul con ardimiento:
las montañas excelsas, los sutiles
crespones de zafir del firmamento,
el piélago sin fin, cuyo lamento
arrulló mis ensueños juveniles.
Callaba mi laúd cuando despliega
cada estrella purisima su broche,
el universo en la quietud navega,
y la luna, hoz de plata, surge y siega
el haz de espesas sombras de la noche.
Cantaba, si la aurora descorría
en el Oriente sus rosados velos,
si el aljófar al campo descendía,
y el sol, urna de oro que se abría,
inundaba de luz todos los cielos.
Mas hoy amo la noche, la galana,
de dulce majestad, horas tranquilas
y solemnes, la nubia soberana,
la de espléndida pompa americana:
¡La noche tropical de tus pupilas!
Hoy esquivo del alba los sonrojos,
su saeta de oro me maltrata,
y el corazón, sin pena y sin enojos,
tan sólo ante lo negro de tus ojos
como el iris del buho se dilata.
¿Qué encanto hubiera semejante al tuyo,
oh, noche mía? ¡Tu beldad me asombra!
Yo, que esplendores matutinos huyo,
¡dejo el alma que agite, cual cocuyo,
sus alas coruscantes en tu sombra!
Si siempre he de sentir esa mirada
fija en mi rostro, poderosa y tierna,
¡adiós, por siempre adiós, rubia alborada!
doncella de la veste sonrosada:
¡que reine en mi redor la noche eterna!
¡Oh, noche! Ven a mi llena de encanto;
mientras con vuelo miesterioso avanzas,
nada más para ti será mi canto,
y en los brunos repliegues de tu manto,
su cáliz abrirán mis esperanzas!
Yo amaba lo azul con ardimiento:
las montañas excelsas, los sutiles
crespones de zafir del firmamento,
el piélago sin fin, cuyo lamento
arrulló mis ensueños juveniles.
Callaba mi laúd cuando despliega
cada estrella purisima su broche,
el universo en la quietud navega,
y la luna, hoz de plata, surge y siega
el haz de espesas sombras de la noche.
Cantaba, si la aurora descorría
en el Oriente sus rosados velos,
si el aljófar al campo descendía,
y el sol, urna de oro que se abría,
inundaba de luz todos los cielos.
Mas hoy amo la noche, la galana,
de dulce majestad, horas tranquilas
y solemnes, la nubia soberana,
la de espléndida pompa americana:
¡La noche tropical de tus pupilas!
Hoy esquivo del alba los sonrojos,
su saeta de oro me maltrata,
y el corazón, sin pena y sin enojos,
tan sólo ante lo negro de tus ojos
como el iris del buho se dilata.
¿Qué encanto hubiera semejante al tuyo,
oh, noche mía? ¡Tu beldad me asombra!
Yo, que esplendores matutinos huyo,
¡dejo el alma que agite, cual cocuyo,
sus alas coruscantes en tu sombra!
Si siempre he de sentir esa mirada
fija en mi rostro, poderosa y tierna,
¡adiós, por siempre adiós, rubia alborada!
doncella de la veste sonrosada:
¡que reine en mi redor la noche eterna!
¡Oh, noche! Ven a mi llena de encanto;
mientras con vuelo miesterioso avanzas,
nada más para ti será mi canto,
y en los brunos repliegues de tu manto,
su cáliz abrirán mis esperanzas!
Tuesday, September 14, 2010
Amargo animal
Lento, amargo animal
que soy, que he sido,
amargo desde el nudo de polvo y agua y viento
que en la primera generación del hombre pedía a Dios.
Amargo como esos minerales amargos
que en las noches de exacta soledad
—maldita y arruinada soledad
sin uno mismo—
trepan a la garganta
y, costras de silencio,
asfixian, matan, resucitan.
Amargo como esa voz amarga
prenatal, presubstancial, que dijo
nuestra palabra, que anduvo nuestro camino,
que murió nuestra muerte,
y que en todo momento descubrimos.
Amargo desde dentro,
desde lo que no soy,
—mi piel como mi lengua—
desde el primer viviente,
anuncio y profecía.
Lento desde hace siglos,
remoto —nada hay detrás—,
lejano, lejos, desconocido.
Lento, amargo animal
que soy, que he sido.
que soy, que he sido,
amargo desde el nudo de polvo y agua y viento
que en la primera generación del hombre pedía a Dios.
Amargo como esos minerales amargos
que en las noches de exacta soledad
—maldita y arruinada soledad
sin uno mismo—
trepan a la garganta
y, costras de silencio,
asfixian, matan, resucitan.
Amargo como esa voz amarga
prenatal, presubstancial, que dijo
nuestra palabra, que anduvo nuestro camino,
que murió nuestra muerte,
y que en todo momento descubrimos.
Amargo desde dentro,
desde lo que no soy,
—mi piel como mi lengua—
desde el primer viviente,
anuncio y profecía.
Lento desde hace siglos,
remoto —nada hay detrás—,
lejano, lejos, desconocido.
Lento, amargo animal
que soy, que he sido.
Thursday, September 09, 2010
Não serve
Fidel Castro: "O modelo cubano não serve nem para nós"
O modelo económico de Cuba "deixou de servir", afirma o ex-presidente cubano, numa longa entrevista à revista norte-americana "The Atlantic".
O ex-presidente cubano Fidel Castro considera que o modelo económico de Cuba "deixou de servir", revelou ontem o jornalista Jeffrey Goldberg, da revista norte-americana "The Atlantic", no seu blogue .
"O modelo cubano não serve nem para nós", afirma Castro, que fez 84 anos a 13 de agosto e reapareceu na vida pública da ilha no início de julho, depois de quatro anos a convalescer de uma doença grave, que o obrigou a transmitir a presidência para o seu irmão, Raúl.
Ao ouvir agora aquela afirmação, Goldberg teve dúvidas sobre o que tinha escutado, pelo que consultou Julia Sweig, uma analista do Conselho de Relações Externas (um centro de reflexão norte-americano, que publica a revista "Foreign Affairs"), que o acompanhou na conversa com o ex-dirigente cubano.
Segundo Goldberg, Sweig matizou as declarações de Castro, dizendo que este "não estava a recusar as ideias da revolução", mas a reconhecer "que o Estado, sob 'o modelo cubano', tem um papel excessivo na vida económica do país".
O jornalista entende que um efeito possível desta leitura de Castro seria a criação de condições para o atual presidente e seu irmão, Raúl Castro, porem em marcha "as reformas necessárias face à resistência, que será certa, dos comunistas ortodoxos dentro do partido comunista e dos burocratas".
A 1 de agosto, Raúl Castro anunciou o alargamento do trabalho por conta própria e a redução progressiva das fábricas estatais, o que qualificou como sendo medidas de "mudança estrutural e de conceito".
Por outro lado, Fidel Castro pediu ao presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, que "pare de difamar os judeus", na primeira parte da entrevista já divulgada.
Castro disse que o governo iraniano deve entender as consequências da teologia antissemita, "que começou há dois mil anos".
"Não creio que haja alguém mais injuriado do que os judeus. Diria que [o foram] muito mais do que os muçulmanos", acrescentou.
Por outro lado, Goldberg explicou hoje que, no princípio, o seu interesse principal era ver Fidel Castro a alimentar-se. Constatou que este "ingeriu pequenas quantidades de peixe e salada, muito pão molhado em azeite, bem como um copo de vinho tinto".
Tirado daqui.
O modelo económico de Cuba "deixou de servir", afirma o ex-presidente cubano, numa longa entrevista à revista norte-americana "The Atlantic".
O ex-presidente cubano Fidel Castro considera que o modelo económico de Cuba "deixou de servir", revelou ontem o jornalista Jeffrey Goldberg, da revista norte-americana "The Atlantic", no seu blogue .
"O modelo cubano não serve nem para nós", afirma Castro, que fez 84 anos a 13 de agosto e reapareceu na vida pública da ilha no início de julho, depois de quatro anos a convalescer de uma doença grave, que o obrigou a transmitir a presidência para o seu irmão, Raúl.
Ao ouvir agora aquela afirmação, Goldberg teve dúvidas sobre o que tinha escutado, pelo que consultou Julia Sweig, uma analista do Conselho de Relações Externas (um centro de reflexão norte-americano, que publica a revista "Foreign Affairs"), que o acompanhou na conversa com o ex-dirigente cubano.
Segundo Goldberg, Sweig matizou as declarações de Castro, dizendo que este "não estava a recusar as ideias da revolução", mas a reconhecer "que o Estado, sob 'o modelo cubano', tem um papel excessivo na vida económica do país".
O jornalista entende que um efeito possível desta leitura de Castro seria a criação de condições para o atual presidente e seu irmão, Raúl Castro, porem em marcha "as reformas necessárias face à resistência, que será certa, dos comunistas ortodoxos dentro do partido comunista e dos burocratas".
A 1 de agosto, Raúl Castro anunciou o alargamento do trabalho por conta própria e a redução progressiva das fábricas estatais, o que qualificou como sendo medidas de "mudança estrutural e de conceito".
Por outro lado, Fidel Castro pediu ao presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, que "pare de difamar os judeus", na primeira parte da entrevista já divulgada.
Castro disse que o governo iraniano deve entender as consequências da teologia antissemita, "que começou há dois mil anos".
"Não creio que haja alguém mais injuriado do que os judeus. Diria que [o foram] muito mais do que os muçulmanos", acrescentou.
Por outro lado, Goldberg explicou hoje que, no princípio, o seu interesse principal era ver Fidel Castro a alimentar-se. Constatou que este "ingeriu pequenas quantidades de peixe e salada, muito pão molhado em azeite, bem como um copo de vinho tinto".
Tirado daqui.
Bajo tu ventana
Miguel Hernández
Cada vez que paso
bajo tu ventana,
me azota el aroma
que aún flota en tu casa.
Cada vez que paso
junto al cementerio
me arrastra la fuerza
que aún sopla en tus huesos.
Cada vez que paso
bajo tu ventana,
me azota el aroma
que aún flota en tu casa.
Cada vez que paso
junto al cementerio
me arrastra la fuerza
que aún sopla en tus huesos.
Wednesday, September 08, 2010
Afghanistan
Pennsylvania's Democratic Governor and conservative "Morning Joe" host Joe Scarborough agree: America cannot afford to spend $2 billion per week in Afghanistan while millions of its own citizens languish without a job.
During a discussion Wednesday about the nation's high unemployment rate, Gov. Ed Rendell proposed a massive federal investment in infrastructure to spur job growth and address the country's flagging transportation, energy and water systems. Scarborough, with an eye on the bottom line, asked about how it would be funded. Arianna, who was also a guest, suggested that the U.S. look towards Afghanistan. Scarborough and Rendell immediately agreed.
"Think about this," Scarborough said, "Over the next week, we will spend over $2 billion in Afghanistan. What if we invested that in our economy? $2 billion a week on a war without end!"
Rendell took Scarborough's figure and expanded on it, imagining what the U.S. could do at home with the money spent on the war in Afghanistan.
"For $2 billion a week, that's $100 billion a year. You could finance a federal capital budget where you're spending 1.1 trillion dollars fixing up our infrastructure. That's the debt service on 1.1 trillion of work. That would keep American manufacturing humming for the next four years."
Scarborough summarized his concerns about Afghanistan. "When we are debt-ridden, when our economy is collapsing, when our troops are spread out across the globe, how do we continue fighting a war without an endgame?, he asked.
Scarborough continued, "Our endgame... is propping up Karzai -- a corrupt, ineffective leader who's suggested he could bolt for the Taliban at any time."
Tirado daqui.
During a discussion Wednesday about the nation's high unemployment rate, Gov. Ed Rendell proposed a massive federal investment in infrastructure to spur job growth and address the country's flagging transportation, energy and water systems. Scarborough, with an eye on the bottom line, asked about how it would be funded. Arianna, who was also a guest, suggested that the U.S. look towards Afghanistan. Scarborough and Rendell immediately agreed.
"Think about this," Scarborough said, "Over the next week, we will spend over $2 billion in Afghanistan. What if we invested that in our economy? $2 billion a week on a war without end!"
Rendell took Scarborough's figure and expanded on it, imagining what the U.S. could do at home with the money spent on the war in Afghanistan.
"For $2 billion a week, that's $100 billion a year. You could finance a federal capital budget where you're spending 1.1 trillion dollars fixing up our infrastructure. That's the debt service on 1.1 trillion of work. That would keep American manufacturing humming for the next four years."
Scarborough summarized his concerns about Afghanistan. "When we are debt-ridden, when our economy is collapsing, when our troops are spread out across the globe, how do we continue fighting a war without an endgame?, he asked.
Scarborough continued, "Our endgame... is propping up Karzai -- a corrupt, ineffective leader who's suggested he could bolt for the Taliban at any time."
Tirado daqui.
Tuesday, September 07, 2010
It's never too late
For what it's worth: it's never too late or, in my case, too early to be whoever you want to be. There's no time limit, stop whenever you want. You can change or stay the same, there are no rules to this thing. We can make the best or the worst of it. I hope you make the best of it. And I hope you see things that startle you. I hope you feel things you never felt before. I hope you meet people with a different point of view. I hope you live a life you're proud of. If you find that you're not, I hope you have the strength to start all over again.
The Curious Case of Benjamin Button
The Curious Case of Benjamin Button
El niño y la luna
Mariano Brull-EL NIÑO Y LA LUNA
Para Jorgito Mañach y Baños que, de niño, le gustaba jugar con la luna
La luna y el niño juegan
un juego que nadie ve;
se ven sin mirarse, hablan
lengua de pura mudez.
¿Qué se dicen, qué se callan,
quién cuenta una, dos y tres,
y quién tres y dos y uno
y vuelve a empezar después?
¿Quién se quedó en el espejo,
luna, para todo ver?
Está el niño alegre y solo;
la luna tiende a sus pies
nieve de la madrugada,
azul del amancer;
en las dos caras del mundo
—la que oye y la que ve—
se parte en dos el silencio,
la luz se vuelve al revés,
y sin manos, van las manos
a buscar quién sabe qué,
y en el minuto de nadie
pasa lo que nunca fue...
El niño está solo y juega
un juego que nadie ve.
Para Jorgito Mañach y Baños que, de niño, le gustaba jugar con la luna
La luna y el niño juegan
un juego que nadie ve;
se ven sin mirarse, hablan
lengua de pura mudez.
¿Qué se dicen, qué se callan,
quién cuenta una, dos y tres,
y quién tres y dos y uno
y vuelve a empezar después?
¿Quién se quedó en el espejo,
luna, para todo ver?
Está el niño alegre y solo;
la luna tiende a sus pies
nieve de la madrugada,
azul del amancer;
en las dos caras del mundo
—la que oye y la que ve—
se parte en dos el silencio,
la luz se vuelve al revés,
y sin manos, van las manos
a buscar quién sabe qué,
y en el minuto de nadie
pasa lo que nunca fue...
El niño está solo y juega
un juego que nadie ve.
Monday, September 06, 2010
El blog del narco
Édgar Valdés Villarreal, "La Barbie", quien fuera el operador de Arturo Beltrán Leyva "El Barbas", fue detenido este lunes en los límites del Estado de México con Morelos.
La Secretaría de Seguridad Pública (SSP) confirmó de manera oficial la captura del narcotraficante Édgar Valdés Villarreal, "La Barbie", durante un operativo de la Policía Federal.
Hasta el momento la dependencia no ha ofrecido mayores detalles sobre la detención del presunto narcotraficante.
En la dependencia indicaron que en las próximas horas se abundará en la información al respecto.
La Procuraduría General de la República también confirmó el hecho.
Desde hace algunas semanas, las fuerzas armadas mantuvieron en Morelos, Guerrero, Estado de México y Distrito Federal diversos operativos en al menos nueve municipios en busca de casas de seguridad, personas armadas y autos sospechosos ligados con Valdés Villarreal.
En julio, marinos y soldados estrecharon la coordinación operativa en Guerrero y Morelos, principalmente en el corredor de Cuernavaca y Acapulco.
Expulsar os pobres
França vai expulsar europeus mais pobres
O Presidente Nicolas Sarkozy anunciou hoje uma reforma das leis sobre a imigração que inclui a expulsão de França dos cidadãos europeus "sem meios duradouros de subsistência."
De acordo com um comunicado da presidência francesa, divulgado ao início da tarde de hoje, a nova legislação sobre a imigração será debatida no parlamento até ao fim deste mês e entrará em vigor ainda antes do fim deste ano.
Além do endurecimento das medidas sobre a expulsão de França de cidadãos europeus, designadamente os mais pobres, Nicolas Sarkozy confirma que a nacionalidade francesa será retirada aos naturalizados que ataquem autoridades públicas, pondo em risco a vida nomeadamente de agentes da polícia.
Também os menores de origem estrangeira nascidos em França e condenados a penas de prisão poderão ver a aquisição da nacionalidade francesa recusada.
No entanto, o Presidente francês não inclui a poligamia como uma razão de perda da nacionalidade. Para este caso anuncia apenas o reforço das sanções contra as fraudes nas pensões sociais.
Estas medidas foram anunciadas depois de uma reunião ao fim da manhã de hoje, no palácio do Eliseu, do Presidente com o Primeiro-Ministro e os ministros do interior e da imigração.
E surgem igualmente depois das fortes polémicas em torno das expulsões colectivas, nas últimas semanas, de ciganos romenos e búlgaros.
A novidade das novas decisões é o alargamento da ameaça de expulsão de França a todos os europeus sem meios duradouros de sustento ou que, ainda segundo o comunicado do Eliseu, representem "uma ameaça para a ordem pública" ou "um abuso ao direito à livre circulação".
Tirado daqui.
O Presidente Nicolas Sarkozy anunciou hoje uma reforma das leis sobre a imigração que inclui a expulsão de França dos cidadãos europeus "sem meios duradouros de subsistência."
De acordo com um comunicado da presidência francesa, divulgado ao início da tarde de hoje, a nova legislação sobre a imigração será debatida no parlamento até ao fim deste mês e entrará em vigor ainda antes do fim deste ano.
Além do endurecimento das medidas sobre a expulsão de França de cidadãos europeus, designadamente os mais pobres, Nicolas Sarkozy confirma que a nacionalidade francesa será retirada aos naturalizados que ataquem autoridades públicas, pondo em risco a vida nomeadamente de agentes da polícia.
Também os menores de origem estrangeira nascidos em França e condenados a penas de prisão poderão ver a aquisição da nacionalidade francesa recusada.
No entanto, o Presidente francês não inclui a poligamia como uma razão de perda da nacionalidade. Para este caso anuncia apenas o reforço das sanções contra as fraudes nas pensões sociais.
Estas medidas foram anunciadas depois de uma reunião ao fim da manhã de hoje, no palácio do Eliseu, do Presidente com o Primeiro-Ministro e os ministros do interior e da imigração.
E surgem igualmente depois das fortes polémicas em torno das expulsões colectivas, nas últimas semanas, de ciganos romenos e búlgaros.
A novidade das novas decisões é o alargamento da ameaça de expulsão de França a todos os europeus sem meios duradouros de sustento ou que, ainda segundo o comunicado do Eliseu, representem "uma ameaça para a ordem pública" ou "um abuso ao direito à livre circulação".
Tirado daqui.
Cero
Mario Benedetti-CERO
Mi saldo disminuye cada día
qué digo cada día
cada minuto cada
bocanada de aire
muevo mis dedos como si pudieran
atrapar o atraparme
pero mi saldo disminuye
muevo mis ojos como si pudieran
entender o entenderme
pero mi saldo disminuye
muevo mis pies cual si pudieran
acarrear o acarrearme
pero mi saldo disminuye
mi saldo disminuye cada día
qué digo cada día
cada minuto cada
bocanada de aire
y todo porque ese
compinche de la muerte
el cero
está esperando
Mi saldo disminuye cada día
qué digo cada día
cada minuto cada
bocanada de aire
muevo mis dedos como si pudieran
atrapar o atraparme
pero mi saldo disminuye
muevo mis ojos como si pudieran
entender o entenderme
pero mi saldo disminuye
muevo mis pies cual si pudieran
acarrear o acarrearme
pero mi saldo disminuye
mi saldo disminuye cada día
qué digo cada día
cada minuto cada
bocanada de aire
y todo porque ese
compinche de la muerte
el cero
está esperando
Thursday, September 02, 2010
Pakistan
Millions in Pakistan need clean water, sanitary food, housing and medical care. Organizations are now on the ground helping those displaced by the worst floods in 80 years. Here's how you can support their efforts.
In Pakistan, an estimated 3 million victims of the worst floods in 80 years are searching for hope. Hundreds of thousands have lost their homes, drinking water is filthy and contaminated, and food is scarce. One look at the devastating images of men and women walking through brown water up to their chests makes all of us feel grateful for our comfortable — and dry — homes.
The Pakistanis need us. So Tonic compiled this list of organizations working on the ground in Pakistan in need of donations. We know that many of you want to do more and volunteer. Unfortunately, as of now, opportunities are sparse.
Tirado daqui.
Encajes
Manuel Machado-ENCAJES
Alma son de mis cantares,
tus hechizos...
Besos, besos
a millares. Y en tus rizos,
besos, besos a millares.
¡Siempre amores! ¡Nunca amor!
Los placeres
van de prisa:
una risa
y otra risa,
y mil nombres de mujeres,
y mil hojas de jazmín
desgranadas
y ligeras...
Y son copas no apuradas,
y miradas
pasajeras,
que desfloran nada más.
Desnudeces,
hermosuras,
carne tibia y morbideces,
elegancias y locuras...
No me quieras, no me esperes...
¡No hay amor en los placeres!
¡No hay placer en el amor!
Alma son de mis cantares,
tus hechizos...
Besos, besos
a millares. Y en tus rizos,
besos, besos a millares.
¡Siempre amores! ¡Nunca amor!
Los placeres
van de prisa:
una risa
y otra risa,
y mil nombres de mujeres,
y mil hojas de jazmín
desgranadas
y ligeras...
Y son copas no apuradas,
y miradas
pasajeras,
que desfloran nada más.
Desnudeces,
hermosuras,
carne tibia y morbideces,
elegancias y locuras...
No me quieras, no me esperes...
¡No hay amor en los placeres!
¡No hay placer en el amor!
Wednesday, September 01, 2010
El retorno
La noticia del retorno de Fidel Castro a la vida pública, luego de cuatro años de ausencia, ha despertado fantasías e inquietudes, especialmente porque su inesperada reaparición ocurre justamente en el momento en que se aguardan con más desespero las reformas de su hermano Raúl, a quien heredó todos sus cargos desde julio de 2006.
La vuelta de los famosos suele repetirse con frecuencia, tanto en la vida real como en la ficción, trátese de Don Quijote o Casanovas, King Kong, Elvis Presley o Juan Domingo Perón. Recurrente es también la desilusión de quienes comprueban que todas aquellas cosas que se van, como las golondrinas de Becker, no volverán, al menos como solíamos recordarlas. Fidel Castro no ha estado exento de ese tono desvaído que tiene el remake, de esa cuota de desespero que se percibe en quienes insisten en regresar.
Este anciano balbuceante de manos temblorosas, nada tiene que ver con aquel fornido militar de perfil griego que desde una plaza, donde un millón de voces coreaba su nombre, proclamaba leyes que no habían sido consultadas con nadie, perdonaba vidas, anunciaba fusilamientos o pregonaba el derecho de los revolucionarios a hacer la revolución. Poco queda del hombre que durante horas ocupaba la programación televisiva y mantenía en vilo, del lado de acá de la pantalla, a todo un pueblo.
El gran improvisador de otros tiempos se reúne ahora en una pequeña sala de teatro con un auditorio de jóvenes a leerles un resumen de sus últimas reflexiones -ya publicadas en la prensa- y en lugar de inducir aquel pavor que hacía temblar a los más bravos, provoca, en el mejor de los casos, una tierna compasión. Una joven periodista le hace una pregunta complaciente y le pide públicamente un deseo: “Déjeme darle un beso” ¿Qué fue de aquel abismo que ninguna audacia se atrevía a saltar?
Una señal significativa de que la vuelta de Fidel Castro a los micrófonos no es bien vista es que ni siquiera su propio hermano quiso hacerse eco, en su más reciente discurso ante el parlamento, de los sombríos augurios que ha lanzado sobre lo inevitable de un próximo conflicto militar, cuyo escenario puede ser Corea del Norte o Irán y cuyo fatal desenlace será –según sus vaticinios- la conflagración nuclear. Muchos analistas apuntan al hecho de que el Máximo Líder apenas se digna a mirar los innumerables problemas de su país, limitándose a ver la paja en el ojo ajeno, ya sean los problemas ambientales del planeta, el agotamiento del capitalismo como sistema o estas recientes predicciones bélicas. Otros encuentran en su aparente indiferencia por el acontecer cubano, una velada señal de descontento. Si el César no aplaude algo anda mal, aunque no censure. Resulta impensable que él no esté enterado del apetito de cambios que devora hoy a la clase política cubana y sería demasiado ingenuo creer que él los aprobaría. Tantos años pendientes de los gestos de sus manos, de la forma en que arquea las cejas o del rictus de sus orejas, los fidelólogos lo suponen ahora imprevisible y temen que lo peor pueda ocurrir si se le ocurre despotricar contra los reformistas frente a las cámaras de la televisión.
Quizás por eso la impaciente camada de nuevos lobos no quiere avivar la ira del viejo comandante, próximo ya a cumplir 84 años. Los que desde las esferas del poder pretenden que se introduzcan cambios más radicales, aguardan agazapados su próxima recaída. Mientras quienes se preocupan auténticamente por la sobrevivencia del proceso se alarman ante el peligro que representa la evidente declinación del mito que durante cincuenta años personificó a la revolución cubana. ¿Por qué no se queda tranquilo en casa y nos deja trabajar? Piensan algunos, sin osar siquiera musitarlo.
Habíamos empezado a recordarlo como algo del pasado, que era hasta una forma noble de olvidarlo; muchos estaban disponiéndose a perdonarle sus errores y fracasos para colocarlo en algún ceniciento pedestal de la historia del siglo XX, donde su rostro -retratado en su último mejor momento- ya aparecía junto a los muertos ilustres. De pronto ha salido a exhibir impúdicamente sus achaques y a anunciar el fin del mundo, como si quisiera convencernos de que la vida después de él carecerá de sentido.
Durante las últimas semanas, aquel que fuera llamado el Uno, el Máximo Líder, el Caballo, o con el simple pronombre personal ÉL, se nos ha presentado despojado de su otrora subyugante carisma, para confirmarnos que aquel Fidel Castro –afortunadamente- ya no volverá, aunque por esta vez sea nuevamente noticia.
Tirado daqui.
Lengua de la gente
Nicanor Parra-IX
Ahora que ya revelé mi secreto
quisiera despedirme de todos ustedes
en total armonía conmigo mismo
con un abrazo bien apretado
por haber llevado a feliz término
la misión que el Señor me encomendó
cuando se me apareció en sueños
hace la miseria de 22 años
juro que no le guardo rencor a nadie
ni siquiera a los que pusieron en duda mi virilidad
sepan esos reverendos señores
que soy un hombre totalmente normal
y perdonen si me he expresado en lengua vulgar
es que esa es la lengua de la gente.
Ahora que ya revelé mi secreto
quisiera despedirme de todos ustedes
en total armonía conmigo mismo
con un abrazo bien apretado
por haber llevado a feliz término
la misión que el Señor me encomendó
cuando se me apareció en sueños
hace la miseria de 22 años
juro que no le guardo rencor a nadie
ni siquiera a los que pusieron en duda mi virilidad
sepan esos reverendos señores
que soy un hombre totalmente normal
y perdonen si me he expresado en lengua vulgar
es que esa es la lengua de la gente.