palavras de ursa

Wednesday, June 29, 2011

A good laugh

Mastro

Margarida V-Madeira

La Merica



Did you ever ask yourself how could it be the sea voyage experience, the travelling conditions and the landing in Ellis Island for all of you who had italian family members emigrate to the United States in the early years of the 20th century?

When I walk down to Genoa Old Port, sometimes I sit in one of the cafes and think about those thousands of Italians who departed from Genoa (Maritime Station “Ponte Federico Guglielmo”, known today as “Ponte dei Mille”) seeking a new life in the Americas. I think at the different reasons and at the desire to emigrate of those italians: poverty combined with personal goals and expectations which were not realizable in their home country.

To remember those grandparents, in Genoa has been recreated at the “Galata Maritime Museum” the exhibition La Merica! where you can experience what the crossing must have been like for your ancestors. Genoa, in fact, was the harbour from which loads of italians and other europeans reached Ellis Island, passed the rigorous checks and found fortune in the New World, helping to make it a richer and freer country.
The exhibit “La Merica!” is quite moving, multi-media and interactive. Furthermore, if your ancestor was born in Genova and emigrated from this city, there’s a computer where you can find photos of his or her original documents.


Daqui

Sweden at its best

Tuesday, June 28, 2011

I couldn't explain why

Fuck off

Style

Men´s brain

Maré viva

Margarida V-Madeira

Louboutin


Monday, June 27, 2011

Sorry sluts

Blurry

Margarida V-Madeira

Revoluções

Revoluções

Sou sempre tentada a dizer que não percebo nada de música. Mas percebo. Porque percebo de gratidão, isto é, mostro-a quando consigo e sinto-a quando não a consigo mostrar. A música é isso e disso quase toda a gente percebe - mesmo os ingratos sabem que deviam mostrar gratidão. Neste dia, há dois anos, morria um génio absoluto como o zero absoluto: ninguém sabia o que significava ser ele, do que ele era capaz. Este blogue estava morto na morte de Michael Jackson. Com ele, aprendeu a viver: naqueles vinte segundos que vão da superfície da Lua ao Sol escaldante em bicos de pés há provas de vida extraterrestre na Terra, de aborrecimento nos anéis de Saturno, de parcimónia nos satélites de Júpiter. Vida, extravida, antevida e pós-vida, sobrevida, portanto, que é como quem diz morte, injusta, adiantada, morte enquanto adjectivo, insulto - tudo o que é previsível deve ser insultado duas ou três vezes na vida, mesmo se for bom; não é o caso, o caso da morte: há que insultá-la todos os dias.


Existem músicas e artistas que nos parecem banais porque não lhes conhecemos uma história, um contexto. Conhecer Michael Jackson - coisa que só comecei a fazer há dois anos, na sua morte - exigiu de mim escutar com ouvidos que não tinha. Mandei fazer uns de propósito, que uso para ouvir as revoluções. As que só se percebem quando estão a acontecer. Como Billie Jean, como a bossa nova. Quem diria que João Gilberto, que acaba de fazer oitenta anos, obrigava, nos anos cinquenta, professores de guitarra a virar a cabeça para baixo para ver como ele tocava o que ele tocava? O melhor do mundo é isto: nem tudo ser o que parece e, ao mesmo tempo, tudo nos parecer tão familiar.

Daqui

Desert

Wednesday, June 22, 2011

Perdere l'amore

I am not there. I did not die

Il suo giardino

Margarida V-Madeira

Tuesday, June 21, 2011

Summertime

Ilhéu

Margarida V-Porto Santo

Love these

Monday, June 20, 2011

Never forget their names

Pink house

Margarida V-Madeira

Yummy

Adore this site


I adore this site

Wednesday, June 15, 2011

The life we have planned

Quanto mais conheço as pessoas mais gosto do meu cão

Margarida V-Madeira

Filhadaputice

Aos meus filhos


Os meus pais são bons e eu adoro-os por isso, mas não me prepararam para lidar com a filhadaputice. E se tal é imperdoável entre quem não deve nada a ninguém, é de uma tremenda irresponsabilidade quando falamos de pais e filhos — os primeiros devem aos segundos explicações e os segundos devem aos primeiros a vida e a morte, não há desequilíbrio mais insolúvel.

O que quero que saibam é que não é justo que certas pessoas sintam medo e culpa onde não devem sentir nada; e não há nada mais legítimo do que querer aprender a lidar com essa injustiça particular: a que pratica quem induz culpa onde ela não pode existir. A culpa, meus filhos, é uma abstracção dos fracos que se refugiam na força que é, em si mesma, a vontade de fazer bem — ou, se preferirem, a de não fazer mal.

Ser forte é muito importante. Para ser forte, é preciso ter coragem. Ao contrário da cobardia, a coragem aprende-se. Os cobardes são fracos de nascença, como se fosse um bónus, uns olhos bonitos, um grande talento para a escrita ou a música, por exemplo. A coragem ensina-se como as maneiras: é preciso saber para ensinar. Atenção, não é preciso ser, mas saber, e nem isso os meus pais sabiam — agora, que já não vão a tempo de me evitar alguns sofrimentos, também eles vão aprendendo —, mas eu sei. E, porque sei, ensino-vos: que não devem envergonhar-se de ser aquilo que são, nem de que alguém, mais forte mas igualmente bom (para Rousseau, por exemplo, éramos todos bons selvagens; para mim somos todos bons e maus, assim queiramos ser uma coisa ou outra), vos defenda de vós mesmos quando tudo o que vêem, à vossa volta e para vosso desespero, é humilhação. A humilhação nunca nos é infligida por outros, mas por nós mesmos: humilha-nos quem deixamos que nos humilhe. Ninguém que seja forte se deixa humilhar.

Vou dizer-vos porque sei o que é a coragem e não sou corajosa: porque reajo sempre com perplexidade à filhadaputice, como se não estivesse habituada a ela. A filhadaputice é sempre nova para mim, sempre inovadora, mesmo que seja igual a todas as que já vi. Porque os meus pais não me disseram nada disto que vos estou a dizer. Chamaram-me linda, chamaram-me inteligente, mas nunca me disseram para ser forte, talvez porque achem que ser forte significa enfraquecer os outros. Não, meus pais: significa não se deixar enfraquecer pelos outros.

Por fim, meus filhos, precisam de saber que filho da puta, só por si, não é um bom insulto. As putas não são mulheres piores do que as outras e ser filho de uma puta não faz de alguém um filho da puta. Felizmente, a influência dos pais naquilo em que os filhos se tornam é limitada. Conto, por isso, que já nasçam ensinados e não me peçam explicações.

Com amor (muito, todo),

A mãe.

Daqui

Love these

Tuesday, June 14, 2011

I don`t wanna talk about it

All the beauty

Green and brown

Margarida V-Madeira

Frank Sinatra Has a Cold

Frank Sinatra Has a Cold
By Gay Talese
FRANK SINATRA, holding a glass of bourbon in one hand and a cigarette in the other, stood in a dark corner of the bar between two attractive but fading blondes who sat waiting for him to say something. But he said nothing; he had been silent during much of the evening, except now in this private club in Beverly Hills he seemed even more distant, staring out through the smoke and semidarkness into a large room beyond the bar where dozens of young couples sat huddled around small tables or twisted in the center of the floor to the clamorous clang of folk-rock music blaring from the stereo. The two blondes knew, as did Sinatra's four male friends who stood nearby, that it was a bad idea to force conversation upon him when he was in this mood of sullen silence, a mood that had hardly been uncommon during this first week of November, a month before his fiftieth birthday.
Sinatra had been working in a film that he now disliked, could not wait to finish; he was tired of all the publicity attached to his dating the twenty-year-old Mia Farrow, who was not in sight tonight; he was angry that a CBS television documentary of his life, to be shown in two weeks, was reportedly prying into his privacy, even speculating on his possible friendship with Mafia leaders; he was worried about his starring role in an hour-long NBC show entitled Sinatra -- A Man and His Music, which would require that he sing eighteen songs with a voice that at this particular moment, just a few nights before the taping was to begin, was weak and sore and uncertain. Sinatra was ill. He was the victim of an ailment so common that most people would consider it trivial. But when it gets to Sinatra it can plunge him into a state of anguish, deep depression, panic, even rage. Frank Sinatra had a cold.
Sinatra with a cold is Picasso without paint, Ferrari without fuel -- only worse. For the common cold robs Sinatra of that uninsurable jewel, his voice, cutting into the core of his confidence, and it affects not only his own psyche but also seems to cause a kind of psychosomatic nasal drip within dozens of people who work for him, drink with him, love him, depend on him for their own welfare and stability. A Sinatra with a cold can, in a small way, send vibrations through the entertainment industry and beyond as surely as a President of the United States, suddenly sick, can shake the national economy.


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Monday, June 13, 2011

What's stopping you

Perfection

Margarida V-Madeira

Want these

Bouffée de style

 
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