Praça de Maio
No dia 24 de Março de 1976, na Argentina, um golpe de estado conseguiu destituir a Presidente Maria Estela Martínez de Perón. Os militares golpistas afirmaram que vinham pôr a "ordem", mas a ordem que impuseram foi a do terror e morte.
Durante este período formaram-se "grupos de tarefas" integrados por forças policiais, militares e civis. Raptaram e assassinaram milhares de pessoas que foram levadas a lugares clandestinos de detenção, onde foram detidos ilegalmente, torturados e finalmente na sua maioria mortos. Chegou a haver cerca de 368 campos de detenção por toda a Argentina.
A palavra "desaparecidos" começou-se a utilizar para identificar as pessoas sequestradas que nunca voltavam. Os seus familiares desconheciam o seu paradeiro e não sabiam se estavam vivos ou mortos. A censura exercida pela junta militar impedia a divulgação de estas monstruosidades e não era possível nem pensável denunciar um desaparecimento.
Nesta altura de terror aparecem as Mães da Praça de Maio, um grupo pequeno de mulheres que por amor aos seus filhos desaparecidos desafiou o poder. Batiam em todas a portas, políticos, igreja, polícia mas ninguém as ouvia.
Então combinaram juntar-se na Plaza de Mayo, no dia 30 de Abril de 1977 eram apenas 14 mulheres, mas o número foi aumentando com o aumentar do número dos desaparecidos. Apartir desse dia, todas as quintas-feiras ás 15:30 encontravam-se nessa praça, juntas e com um lenço branco na cabeça. Caminhavam e caminham ainda hoje em volta da Píramide de Maio, simbolo de liberdade.
A "guerra suja" é uma das feridas abertas da sua história contêmporaneas. As mães da Praça de Maio mantém viva a memória de milhares de desaparecidos, que forma victímas da repressão e intolerância política na década dos 70.
A luta de este movimento lembra-nos que os regimes democráticos só podem prosperar quando assumem, reconhecem e fazem justiça em relação aos crimes do passado.
Durante este período formaram-se "grupos de tarefas" integrados por forças policiais, militares e civis. Raptaram e assassinaram milhares de pessoas que foram levadas a lugares clandestinos de detenção, onde foram detidos ilegalmente, torturados e finalmente na sua maioria mortos. Chegou a haver cerca de 368 campos de detenção por toda a Argentina.
A palavra "desaparecidos" começou-se a utilizar para identificar as pessoas sequestradas que nunca voltavam. Os seus familiares desconheciam o seu paradeiro e não sabiam se estavam vivos ou mortos. A censura exercida pela junta militar impedia a divulgação de estas monstruosidades e não era possível nem pensável denunciar um desaparecimento.
Nesta altura de terror aparecem as Mães da Praça de Maio, um grupo pequeno de mulheres que por amor aos seus filhos desaparecidos desafiou o poder. Batiam em todas a portas, políticos, igreja, polícia mas ninguém as ouvia.
Então combinaram juntar-se na Plaza de Mayo, no dia 30 de Abril de 1977 eram apenas 14 mulheres, mas o número foi aumentando com o aumentar do número dos desaparecidos. Apartir desse dia, todas as quintas-feiras ás 15:30 encontravam-se nessa praça, juntas e com um lenço branco na cabeça. Caminhavam e caminham ainda hoje em volta da Píramide de Maio, simbolo de liberdade.
A "guerra suja" é uma das feridas abertas da sua história contêmporaneas. As mães da Praça de Maio mantém viva a memória de milhares de desaparecidos, que forma victímas da repressão e intolerância política na década dos 70.
A luta de este movimento lembra-nos que os regimes democráticos só podem prosperar quando assumem, reconhecem e fazem justiça em relação aos crimes do passado.
posted by Margarida V @ Tuesday, May 24, 2005
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