Tão grandes
António Salvado-Tão grandes
Tão grandes que são as dúvidas
quando os amantes se amando
sofrem feridas violentas
os lábios mordidos tão
Carícias martirizadas
nos peitos a consumir-se:
impulsos como aguilhões
nas pétalas do prazer
na flor redonda do grito
E nos olhos os olhos beijam
inundam lágrimas lágrimas:
dentes agudos pousados
nas bocas na incerteza
de que o amor foi motivo.
A pedido de un anónimo que já à algum tempo me deixou um comentário.
Tão grandes que são as dúvidas
quando os amantes se amando
sofrem feridas violentas
os lábios mordidos tão
Carícias martirizadas
nos peitos a consumir-se:
impulsos como aguilhões
nas pétalas do prazer
na flor redonda do grito
E nos olhos os olhos beijam
inundam lágrimas lágrimas:
dentes agudos pousados
nas bocas na incerteza
de que o amor foi motivo.
A pedido de un anónimo que já à algum tempo me deixou um comentário.
1 Comments:
At 4:26 pm, December 15, 2005, Anonymous said…
Boa escolha. Aprecio muito a poesia amorosa do periférico e recôndito A. Salvado.
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