La Memoria Herida
No dia 11 de Setembro de 1973 um golpe de estado acabou com a democracia no Chile, o presidente Allende morre no Palácio da Moneda e o estado de sítio é instaurado. No dia seguinte 4 generais das forças Armadas e a polícia estabelecem uma junta militar e o General Pinochet é designado presidente.
Trinta e dois anos depois o General Contreras de 75 anos, chefe da Direção de Inteligência Nacional (Dina) durante a ditadura militar chilena, confessou que a sua organização assassinou cerca de 580 supostos dissidentes e responzabilizou todas estas mortes á Junata Militar, comandada por Augusto Pinochet
Numa confissão com mais de 30 páginas o General Contreras diz que fala para que os inocentes não sejam condenados.
Segundo o advogado, no relatório Contreras confirma o nome das cerca de 580 vítimas, o destino final dos corpos e os organismos e pessoas que participaram dos crimes. Contreras acrescentou que os restos das vítimas estão enterrados nas imediações de Santiago.
Uma investigação oficial de 1991 indicou que sob a ditadura de Pinochet foram assassinados 3.197 opositores e apontou a Dina como uma das responsáveis pelas piores violações dos direitos humanos.
As vítimas das violações dos direitos humanos e as suas famílias continuam á espera de justiça, lutando contra uma série de obstáculos, com força e preserverança.
A ditadura chilena submeteu o país, exterminou pessoas, e favoreceu os maiores interesses do capital. O militar de óculos escuros que comandou uma “cruzada” contra os vermelhos do “mal”, tornou-se um patético senil às voltas com tribunais nacionais e internacionais. O 11 de Setembro chileno, quase trinta anos antes do 11 de Setembro de Nova Iorque, mostra uma monstruosidade: bombardeara-se um palácio de governo de um governo legal, por Forças Armadas traidoras e apoiadas pelo país que impunha sua hegemonia no subcontinente.
“Y aunque sea atacada y agredida,
Chile, mi Patria no será vencida
ni al extranjero dominio sometida.”
Pablo Neruda
Trinta e dois anos depois o General Contreras de 75 anos, chefe da Direção de Inteligência Nacional (Dina) durante a ditadura militar chilena, confessou que a sua organização assassinou cerca de 580 supostos dissidentes e responzabilizou todas estas mortes á Junata Militar, comandada por Augusto Pinochet
Numa confissão com mais de 30 páginas o General Contreras diz que fala para que os inocentes não sejam condenados.
Segundo o advogado, no relatório Contreras confirma o nome das cerca de 580 vítimas, o destino final dos corpos e os organismos e pessoas que participaram dos crimes. Contreras acrescentou que os restos das vítimas estão enterrados nas imediações de Santiago.
Uma investigação oficial de 1991 indicou que sob a ditadura de Pinochet foram assassinados 3.197 opositores e apontou a Dina como uma das responsáveis pelas piores violações dos direitos humanos.
As vítimas das violações dos direitos humanos e as suas famílias continuam á espera de justiça, lutando contra uma série de obstáculos, com força e preserverança.
A ditadura chilena submeteu o país, exterminou pessoas, e favoreceu os maiores interesses do capital. O militar de óculos escuros que comandou uma “cruzada” contra os vermelhos do “mal”, tornou-se um patético senil às voltas com tribunais nacionais e internacionais. O 11 de Setembro chileno, quase trinta anos antes do 11 de Setembro de Nova Iorque, mostra uma monstruosidade: bombardeara-se um palácio de governo de um governo legal, por Forças Armadas traidoras e apoiadas pelo país que impunha sua hegemonia no subcontinente.
“Y aunque sea atacada y agredida,
Chile, mi Patria no será vencida
ni al extranjero dominio sometida.”
Pablo Neruda
3 Comments:
At 1:32 pm, June 04, 2005, El Peregryno said…
Viva Chile!un beso margarida, todo bien?
At 4:40 pm, June 04, 2005, Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes said…
Se foi bom para o Chile viva a revolução, mas será que tudo mesmocontente, não sei não. Bjs
At 4:59 pm, June 06, 2005, Emel Winik said…
Viva Chile, muerte al Fascismo en Latinoamerica, somos un solo pueblo.
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