Universal
Juan Rulfo, escritor mexicano do estado de Jalisco (1917-1986), tem uma obra breve mas muito importante na história da literatura latino americana.
A obra mais importante de Juan Rulfo é Pedro Páramo que o consagrou como um mestre da narrativa mexicana. São poucos os casos de uma obra tão curta que deixasse uma marca tão forte na literatura.
Pedro Páramo começa com a viagem de Juan Preciado até a cidade de Comala a pedido da sua mãe já morta com o objectivo de conhecer o seu pai.
Encontra uma vila fantasma, um limbo, um lugar entre a vida e a morte, é uma vila de desconsolo.
Nesta obra não há narrador, as personagens não têm rosto, as descrições físicas não existem.
O tempo da obra quebra-se, avança e retrocede, misturando o passado com o presente. O discurso é ambíguo tal como a vila de Comala que está repleta de murmúrios, esta obra apoia-se numa mudança contínua entre a voz e o silêncio. Por todas estas omissões esta obra é difícil que requere mais de uma leitura.
O seu carácter ambíguo fez com que houvesse uma amplia lista de reflexões e interpretações, alguns críticos consideram-na uma obra com grande significado político-social. Chamam a este estilo "realismo mágico".
É um livro que transcendeu o seu tempo, o seu marco histórico e social e alcançou uma dimensão universal.
A obra mais importante de Juan Rulfo é Pedro Páramo que o consagrou como um mestre da narrativa mexicana. São poucos os casos de uma obra tão curta que deixasse uma marca tão forte na literatura.
Pedro Páramo começa com a viagem de Juan Preciado até a cidade de Comala a pedido da sua mãe já morta com o objectivo de conhecer o seu pai.
Encontra uma vila fantasma, um limbo, um lugar entre a vida e a morte, é uma vila de desconsolo.
Nesta obra não há narrador, as personagens não têm rosto, as descrições físicas não existem.
O tempo da obra quebra-se, avança e retrocede, misturando o passado com o presente. O discurso é ambíguo tal como a vila de Comala que está repleta de murmúrios, esta obra apoia-se numa mudança contínua entre a voz e o silêncio. Por todas estas omissões esta obra é difícil que requere mais de uma leitura.
O seu carácter ambíguo fez com que houvesse uma amplia lista de reflexões e interpretações, alguns críticos consideram-na uma obra com grande significado político-social. Chamam a este estilo "realismo mágico".
É um livro que transcendeu o seu tempo, o seu marco histórico e social e alcançou uma dimensão universal.
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