palavras de ursa

Friday, February 27, 2009

Someone like you

Misty


Philip Pankov

Estou viciada


Aderi ao Facebook há dois anos, com a mesma leviandade, inconsequência e descrédito com que aderi ao Hi5, ao MySpace e a outras redes a que nem tenho acesso porque entretanto perdi as passwords e as páginas de entrada. Sou assim e já não devo mudar...
Durante muito tempo, o Facebook (FB) reduzia-se, na minha vida, a uns mails que me informavam que pessoa A ou B “added you as a friend on Facebook. We need to confirm that you know R. in order for you to be friends on Facebook”. Não dei grande atenção.

Por causa das crónicas da rádio, dos blogues, e de pessoas que precisava de contactar, comecei a frequentar no ano passado, com maior frequência, aquela rede. Apercebi-me então da funcionalidade e da graça do FB por oposição à infantilidade e inutilidade das demais redes congéneres: o utilizador pode construir a sua presença/página à medida dos seus interesses, gerir os acessos de estranhos educada mas rigorosamente, e há uma relação directa e lógica entre a atitude do utilizador e a reacção da rede. Isto quer dizer: mais actividade provoca maior reacção, o recato é em geral respeitado, e o gossip é moderado, porém divertido. Quase como se o Facebook fosse o meu bar – e como se o meu bar fosse do tamanho do planeta, ainda assim frequentado por quem conheço ou amigos de quem conheço. Sem hora de fecho ou abertura... Parece perfeito, não é?

Claro que não é.
Mas tornei-me militante da coisa. Faz parte das minhas rotinas diárias, e já me deu algumas alegrias – nomeadamente, o reencontro com pessoas que há muito não via ou sobre as quais nada sabia há tempo demais, além de um contacto próximo com aqueles de quem gosto e que de mim gostam.

Ontem comprei de propósito a “Fortune” por causa do artigo de capa. Fiquei a saber que o Facebook (3,7 biliões de dólares de valor oficial em Junho do ano passado...) é campeão na velocidade de adesão: em cinco anos chegou aos 150 milhões de usuários (o velho telefone demorou 89 anos a conseguir o mesmo, o telemóvel precisou de 14 e o IPod ainda levou os seus sete anos...). Percebi também que a ideia de fazer desta plataforma o denominador comum da comunicação no século XXI – o upgrade tecnológico do telefone e de todo o seu enquadramento - faz sentido no âmbito dos planos de desenvolvimento que a marca revela no artigo da revista. Na verdade, comunicar não é mais o acto puro e simples de falar – é isso e tudo o que envolve o acto: exibir, sentir, cheirar, interagir, ver, ouvir, enfim...

Na capa da “Fortune” está Mark Zuckerberg, 24 anos, o fundador e CEO do “Facebook”. Miúdo do caraças.

E eu não consigo deixar de exclamar. Que tempos apaixonantes, fascinantes, demolidores, radicais e fantásticos, estes que vivemos por entre crises, dramas e emoções fortes...


Tirado daqui.

Democracia


Enquanto andámos por aqui muito entretidos a comentar o referendo de Chávez, o seu amigo e aliado político Evo Morales também não perdeu o comboio das iniciativas referendárias constitucionais. E lá fez aprovar uma nova constituição que é uma verdadeira beleza. É uma combinação de multiculturalismo em versão andina com o populismo que os brancos daquelas paragens sempre souberam cultivar, mas que os indígenas revoltados resolveram imitar com brio.

Criam-se regiões autónomas e direitos especiais para os indígenas, incluindo círculos eleitorais próprios. A forma de Estado passa a ser a plurinacional. Uma das implicações é colocar membros das várias nações no Tribunal Constitucional. Sim, os juizes do Tribunal Constitucional são eleitos directamente pelos cidadãos. Reconhecem-se constitucionalmente 36 línguas oficiais, apesar de, ao que parece, 3 delas já estarem extintas. Uma das nações reconhecidas, a Pakawara, conta a peculiar multidão de 10 pessoas. Consagra-se a "justiça comunitária", ou um sistema tradicional de resolução de conflitos que evidentemente varia consoante a nação, com o mesmo estatuto do sistema racional-legal de justiça. Já na economia vale tudo, menos o mercado e a livre-iniciativa.

Em suma, na melhor das hipóteses dentro de 10 anos haverá uma guerra civil.
(As coisas que a gente aprende com o El País).


Tirado daqui.

Ojos verdes

Salvador Díaz Mirón-OJOS VERDES

Ojos que nunca me veis,
por recelo o por decoro,
ojos de esmeralda y oro,
fuerza es que me contempléis;
quiero que me consoléis
hermosos ojos que adoro;
¡estoy triste y os imploro
puesta en tierra la rodilla!
¡Piedad para el que se humilla,
ojos de esmeralda y oro!

Ojos en que reverbera
la estrella crepuscular,
ojos verdes como el mar,
como el mar por la ribera,
ojos de lumbre hechicera
que ignoráis lo que es llorar,
¡glorificad mi penar!
¡No me desoléis así!
¡Tened compasión de mí!
¡Ojos verdes como el mar!

Ojos cuyo amor anhelo
porque alegra cuanto alcanza,
ojos color de esperanza,
con lejanías de cielo:
ojos que a través del velo
radian bienaventuranza,
mi alma a vosotros se lanza
en alas de la embriaguez,
miradme una sola vez,
ojos color de esperanza.

Cese ya vuestro desvío,
ojos que me dais congojas;
ojos con aspecto de hojas
empapadas de rocío.
Húmedo esplendor de río
que por esquivo me enojas.
Luz que la del sol sonrojas
y cuyos toques son besos,
derrámate en mí por esos
ojos con aspecto de hojas.

Thursday, February 26, 2009

Inolvidable

Forte


Margarida V-Lisboa

Casas novas



Los niños premiados con Oscar: Rubina Ali y Azharuddin Ismail de Slumdug Millionaire tendrán vida de estrellas y casas nuevas en India.
Mucho antes de la ceremonia de entrega de los Oscar, el éxito mundial de la película se había visto opacado por críticas en India por su título (que en español significa textualmente Chabolista millonario), y al hecho de que para algunos resultó ofensiva la representación de la vida de los empobrecidos habitantes. Además, hubo protestas luego de que salieran a la luz fotografías de los niños actores viviendo en la miseria pese a que el filme, que tuvo un costo de 15 millones de dólares, recaudara cerca de 100 millones desde su estreno en Estados Unidos el pasado noviembre. Tanto Boyle como el productor Christian Colson han rechazado de plano los reclamos de explotación infantil en el momento del rodaje de la película. Ambos han asegurado que los niños recibieron salarios superiores a los que se pagan en India y que fueron inscritos en una escuela por primera vez en sus vidas con un fondo creado para financiar su educación, emergencias médicas y "costos básicos de vida".

Dos de los principales actores infantiles de Slumdog Millionaire recibirán nuevas viviendas de parte de las autoridades indias, después de que la cinta de bajo presupuesto arrasara en los Oscar llevándose ocho premios: Rubina Ali y Azharuddin Ismail, quienes dan vida a los personajes centrales del filme Latika y Salim en su época de niños, ya tienen una casa digna en Bombay adonde llegar a su vuelta de Hollywood. "Esos dos niños han conseguido importantes premios para el país y sabemos que viven en sitios muy pobres, que no pueden siquiera ser clasificadas como casas", ha declarado Gautam Chatterjee, jefe de la autoridad de vivienda y desarrollo de Maharashtra, el estado donde transcurre la película que el domingo se llevó ocho de los diez premios Oscar a los que optaba. Ali, de 8 años, vive en una pequeña chabola de un barrio pobre cercano a las vías del tren, mientras que Ismail duerme bajo un techo de polietileno en la misma villa. Ninguna de las dos viviendas tiene agua corriente. Los gastos del viaje para que los niños protagonistas visitaran Los Ángeles fueron financiados por Fox Searchlight Pictures, el estudio de 20th Century Film Fox detrás de la película.

Tirado daqui.

No te olvido

Antonio Plaza-No te olvido

¿Y temes que otro amor mi amor destruya?
qué mal conoces lo que pasa en mí;
no tengo más que un alma, que es ya tuya,
y un solo corazón, que ya te di.

¿Y temes que placeres borrascosos
arranquen ¡ay! del corazón la fe?
Para mi los placeres son odiosos;
en ti pensar es todo mi placer.

Aquí abundan mujeres deslumbrantes,
reinas que esclavas de la moda son,
y ataviadas de sedas y brillantes,
sus ojos queman, como quema el sol.

De esas bellas fascinan los hechizos,
néctar manan sus labios de carmín;
mas con su arte y su lujo y sus postizos,
ninguna puede compararse a ti.

A pesar de su grande poderío,
carecen de tus gracias y virtud,
y todas ellas juntas, ángel mío,
valer no pueden lo que vales tú.

Es tan ingente tu sin par pureza,
y tan ingente tu hermosura es,
que alzar puede su templo la belleza
con el polvo que oprimes con tu pie.

Con razón me consume negro hastío
desde que te hallas tú lejos de aquí,
y con razón el pensamiento mío
sólo tiene memoria para ti.

Yo pienso en ti con ardoroso empeño,
y siempre miro tu divina faz,
y pronuncio tu nombre cuando sueño.
Y pronuncio tu nombre al despertar.

Si del vaivén del mundo me retiro,
y ávido de estudiar quiero leer,
entre las letras ¡ay! tu imagen miro,
tu linda imagen de mi vida ser.

Late por ti mi corazón de fuego,
te necesito como el alma a Dios;
eres la virgen que idolatro ciego;
eres la gloria con que sueño yo.

Thank you for smoking


Ava Gardner

Wednesday, February 25, 2009

Summer in paris

Descanso


Margarida V-Lisboa

Tiziano


Tiziano Micci
Site acabadinho de estrear deste maravilhoso fotógrafo italiano.

Serviço público



Ao apreender os livros que ostentavam a “Origem do Mundo” de Courbet, a PSP deu um testemunho da capacidade que a arte tem de nos interpelar através dos séculos. A pintura de Courbet é transgressiva na sua imediatez, inquietante na sua brutalidade, chocante na sua desfaçatez - merece de pleno direito a qualificação de pornográfica. Negar-lhe essa dimensão, como o fazem os críticos da PSP, não é mais do que emascular a “Origem do Mundo” do seu verdadeiro significado artístico. Porque é na rejeição primal que ela provoca que se encontra o seu significado profundo: o evidenciar de um bio-poder refractário à representação i-cónica.

A apreensão de ontem, mais do que acto censório, é uma performance artística em si mesma. No seu implacável legalismo, o gesto policial re-actualizou a afirmação estética de um quadro que nunca se quis respeitosamente admirado, e muito menos banalizado em reproduções displicentemente espalhadas por bancas de livreiros. E isso, caro leitor, é serviço público.

Tirado daqui.

Qué pasará amor

Lina Zerón-DIME AMOR

¿Qué harás?

Si sobrevivo sin ti a la furia de la noche,
y desnuda atravieso entre balas
este campo minado de recuerdos,
si descubro un aljibe de amor en el desierto
y a solas bebo en la noria de las ansias.

¿Qué pasará amor?

Si mis pies a seguir tu huella se afanan
y mis manos en perseguir hojas al viento,
si convierto atormentadas nubes en llovizna
y desquebrajadas olas en manso huracán.
Si mi voz repite que te amo en la penumbra,
y tus besos es lo único que quiero.
Si busco tu nombre en el sueño que se extingue
y tu aroma de violetas mientras duermo.
Si al probar la madurez de mis mares
tus labios enmudecen de ternura
y de tanto amor se desorientan las gaviotas
que descubren al vuelo el secreto que nos une.

¿Qué ganaría?

Por coser atardeceres al diván de tu regazo
ofreciendo devorar a besos la nostalgia
mientras someto torbellinos corazón adentro.
Si vendiera como espejo mi rostro en el mercado
y dibujara tu imagen en el corazón de mis entrañas
para que pueda este poema soportar tanto tormento.

¿Cómo continuar?

Ahora que la ausencia es la única que ama
en esta soledad congelada de suspiros.
Si no hay más desiertos ni lluvia en mi alma
y tu recuerdo es oscuridad sobre mis ojos.
¡Dime amor cómo recuperarte!...
Tal vez regando mi piel por los caminos
hasta ser cadáver mezclada con tus huesos.

Tuesday, February 24, 2009

Best dressed


Beautiful!


O vestido é bonito mas tirava-lhe aquela trança


Elegante!


Classy woman


Lindo cheio de pormenores


Sabe estar, não estava ridicula como a Sofia Loren


Lindo azul


With black I cannot go wrong

Worst dressed


É folhos, é lantejoulas, é cinto


Estão quase a sair, qual fashion icon


What? what? what were you thinking


A gente já sabe tens curvas


Quase pior que o ano passado


Trouxe o babeiro


Nem digo nada


Soltaram os felinos

Temporal



Margarida V-Madeira

Mediodía

Jaime Torres Bodet-Mediodía

Tener, al mediodía, abiertas las ventanas
del patio iluminado que mira al comedor.
Oler un olor tibio de sol y de manzanas.
Decir cosas sencillas: las que inspira el amor...

Beber un agua pura, y en el vaso profundo
ver coincidir los ángulos de la estancia cordial.
Palpar, en un durazno, la redondez del mundo.
Saber que todo cambia y que todo es igual.

Sentirse, (al fin!, maduro, para ver en las cosas
nada más que las cosas: el pan, el sol, la miel...
Ser nada más el hombre que deshoja unas rosas,
y graba, con la uña, un nombre en el mantel...

Monday, February 23, 2009

Best picture

Best actor


Sean Penn

Best actress


Kate Winslet

Best director


Danny Boyle

Best supporting actor

Adapted screenplay

Original screenplay

Sunday, February 22, 2009

Best supporting actress


Penélope Cruz

Tuesday, February 03, 2009

Búzio


Edouard Boubat

Gracias por fumar


Che Guevara

I am so proud of both of you




Dear Malia and Sasha,

I know that you've both had a lot of fun these last two years on the campaign trail, going to picnics and parades and state fairs, eating all sorts of junk food your mother and I probably shouldn't have let you have. But I also know that it hasn't always been easy for you and Mom, and that as excited as you both are about that new puppy, it doesn't make up for all the time we've been apart. I know how much I've missed these past two years, and today I want to tell you a little more about why I decided to take our family on this journey.

When I was a young man, I thought life was all about me--about how I'd make my way in the world, become successful, and get the things I want. But then the two of you came into my world with all your curiosity and mischief and those smiles that never fail to fill my heart and light up my day. And suddenly, all my big plans for myself didn't seem so important anymore. I soon found that the greatest joy in my life was the joy I saw in yours. And I realized that my own life wouldn't count for much unless I was able to ensure that you had every opportunity for happiness and fulfillment in yours. In the end, girls, that's why I ran for President: because of what I want for you and for every child in this nation.

He then goes on to address education, the environment, war, and the lessons their grandmother -- his mother, Ann Dunham -- taught him.

She helped me understand that America is great not because it is perfect but because it can always be made better--and that the unfinished work of perfecting our union falls to each of us. It's a charge we pass on to our children, coming closer with each new generation to what we know America should be.

He concludes by echoing the message in his victory speech on November 4th.

I am so proud of both of you. I love you more than you can ever know. And I am grateful every day for your patience, poise, grace, and humor as we prepare to start our new life together in the White House.


Tirado daqui.
 
Blogarama - The 
Blogs Directory Estou no Blog.com.pt blog search directory BlogItalia.it - La directory italiana dei blog BloGalaxia Arts Blog Top Sites Blogz  Bitacoras.com Blogion.com - the definitive blog directory